domingo, 15 de fevereiro de 2009

21 anos na balança

Parece que agora a coisa vai começar mesmo!
Digo, "coisa" vulgo 2009 rs... embora o carnaval ainda esteja à caminho, e nós sabemos que nosso país não funciona antes dele eaaehuhae =x

Bom, esses dias foram mais mornos, e aí bateu um tempinho ocioso, daqueles que você fica viajando na maionese e pensando em coisas boas, ou não rs... ^^"

Entre as ruins, fiquem filosofando sobre a merda da crise mundial, que tira o sono dos nossos vizinhos, amigos, e o meu. Acho que o setor de Comunicação sofreu um tanto mais do que os outros, vendo pelos empregos de conhecidos e a falta de anúncios no jornal. É que eu tenho minhas esperanças amparadas em outras pontas, senão, já estaria bem desanimado.

Também me senti meio "velho" esses dias. Besteira total, eu sei! Não sou mais pirralho, mas peloamordedeus, milhões de pessoas dariam tudo pra ter minha idade. Mas sei lá, acho que é um sentimento meio natural, daqueles que surgem ao ver a nossa vida passando, as responsabilidades crescendo... sabe, minha mãe casou-se com 3 anos a mais do que eu tenho. Eu penso "caraca, ela CASOU, ela SAIU de casa, ela foi morar na SUA própria casa!". Não que eu não possa fazer o mesmo, nunca se sabe, mas é meio doido imaginar que eu teria o mesmo 'destino' em apenas 3 anos. Talvez sim, ou talvez o mundo tenha mudado muito desde então...

Mas obviamente minha "filosofagem" de cada dia tem lá suas coisas boas. Pra começar, eu reparei que 21 anos é uma boa idade. Ou melhor, talvez, apesar dos pesares, os 18 aos 25 sejam a melhor idade. Temos o peso de ser cada vez mais um ser adulto, sim, mas por outro lado, temos a graça de saber lidar com o mundo de maneira que jamais consegueríamos aos 15 ou antes disso. Temos uma dose básica de experiência aliada à energia e vivacidade típicas da nossa jovialidade. Uma ótima época para aprender, para se comunicar, para viver... e só de poder chegar à essa idade e presenciá-la, penso eu, é uma benção notável!

E sábado, no aniversário da Misa, cercado de pessoas mezzo-conhecidas, eu me senti bem. Muito bem! Não sei dizer, não era uma coisa "completa" ou "perfeita". No fundo, eu continuava a enxergar as tormentas interiores nitidamente. Mas, de repente, a sensação de que tudo era mais "simples" pairou e os mesmos pensamentos mudaram de ângulo. Do tipo "eu tenho uma bela família, eu sou quase um profissional formado, eu tenho ótimos amigos, uma banda que melhora a cada dia... talvez tenha até um amor à vista... só falta um belo emprego pra tudo soar perfeito, então, acho que não falta muito". Na verdade, pensando assim, não falta quase nada, né?

Entre tais paradóxicos, pode ser que minha mãe faça (muita) diferença. E nada como o otimismo dela pra que eu me torne otimista. Pode ser que a explicação esteja aí. Pode ser que 2009 me traga pousos tão bons quanto os que ela me diz. E pode ser que eu fixe os olhos num horizonte positivista. É apenas o que eu peço.