segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Velhas partidas, Novas chegadas.

Me sinto estranho.

Quatro anos atrás. Era uma quarta-feira chuvosa, dessas que ninguém bota o nariz pra fora de casa. Recebi um telefonema que meu nome fora aceito como bolsista e fiquei super feliz com a oportunidade. Era meu primeiro dia na faculdade. Eu estava nervoso, entusiasmado, suando frio. As aulas já haviam começado na segunda e adentrei em uma sala cheia, uma centena de pessoas desconhecidas – algumas até conhecidas – espalhadas num ambiente bem maior do que nos tempos de colégio. A sensação era de espanto. É assim que você costuma reagir quando passa a ser um universitário. Eu tinha 17 anos.

Ontem eu relembrei de toda essa vivência e dos meus últimos meses frenéticos com o tal do TCC. Eu ainda não conseguia acreditar que o ciclo acabou, que estou praticamente formado, que meus amigos e eu já havíamos concluído nosso curso. É estranho a sensação de saber que não vou receber nenhum telefonema ou e-mail urgente – e com dezenas de replys rs – todos os dias. É estranho notar que não vou chegar em casa e engolir a comida pra correr a tempo pra faculdade, ou que não vou precisar emendar os estudos com o trabalho. É estranho ter mais horas livres a noite e poder passear aleatoriamente, pensando na vida, pensando em tudo que passou. Ainda é tudo muito estranho.

Acho que leva um tempo pra você desacostumar com algo a que estava (bem) acostumado. Também não posso negar que, apesar da leve tristeza em torno da nostalgia, há um imenso orgulho de “missão cumprida”. Aprendi muito sobre mim, aprendi a fazer o que faço de melhor (e o que não faço tão bem assim rs) e conheci pessoas maravilhosas que me fortaleceram pra chegar até o fim. Sei que agora virá uma parte nova e bastante desafiadora na minha vida, e que tem tudo pra ser um recomeço de algo realmente duradouro, longínquo, adulto. Eu sinto como se oficialmente me tornasse adulto e que daqui pra frente o que virá é a construção dessa fase, com o suporte de gente querida que vive comigo.

E quando a estranheza acabar, talvez eu encontre tudo isso, em outro lugar.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Last Weeks

Hoje estou sem sono, e o calor não ajuda muito...
Espero que meu amor me perdoe por isso rs ^^"

Queria expor um pouquinho da minha felicidade em relação às últimas semanas. Claro que boa parte da motivação é a Nay, que me deixa feliz só de lembrar do rosto dela. É uma coisa incrível, mesmo! Só sentindo pra acreditar que exista.

Do show do miyavi pra cá, tive a oportunidade de recebê-la em Jundiaí, pela primeira vez. De apresentá-la aos meus amigos, aos meus pais... (O que dizer sobre o fato da minha mãe não ter surtado por isso? Ainda mais considerando que minha amada é de Sampa, assim, é milagroso, milagroso rs!). Daí tivemos um aniversário, um pouco de visita a casa dos outros, passeio ao shopping e à uns “points” locais rs, e algum estresse pré gravação – já que fizemos o clipe da Frozen Times – junto da satisfação em terminá-lo com êxito no dia seguinte. Mas correu tudo muito bem!

Além do PV, no dia primeiro pedi a Nah em namoro. Foi bem durante as gravações das nossas cenas, e foi bem de propósito rs! Com uma música que hoje representa ela e eu, de certa forma, aquilo me pareceu quase como um vínculo, uma aliança. Talvez isso já estivesse implícito, claro, mas é algo que devia ser explícito, penso eu. Como disse à ela “é um momento que eu não queria pular”, e não pulei. Por mais óbvio que o “claro que eu quero!” fosse, não dá pra poupar sorrisos com uma confirmação dessas, né? E daí, poder terminar a noite abraçado com ela foi a coisa mais maravilhosa do mundo. Já até percebi que me faz um bem danado pra insônia rs...

Uma semana depois, e no último final de semana, foi minha vez de inverter os papéis e ir à Limeira, seu “lar doce lar”. Eu esperava uma recepção educada, mas acho que até foi um pouco além e me senti muito à vontade no segundo dia, hospedado na casa da madrinha dela. Assim como em Jundiaí, também houve um probleminha ou outro na nossa programação uhaeuheauha, mas nada que não tenha passado rapidamente. Confesso que já até me bate uma saudadezinha da cidade, ou talvez seja das pessoas que conheci – não tenho certeza. O importante é essa sensação de satisfação por ter estado lá. Acho que significa o quanto me senti bem de verdade.

Bom, agora estou vivendo uma leve correria de final de semestre com o TCC da faculdade às vésperas da apresentação. Tentei escapar, mas não deu e vou ser um dos oradores do grupo (shit! HEAUuheaeUHA). Também tem a música da banda pra terminar de compor e gravar, com um prazo levemente maior. Nada que nos dê muito consolo rs! Penso que novembro vai ser um mês mais agitado e dezembro mais leve, tranquilo, comemorativo. Seria ótimo fechar esse ano com chave de ouro nessas duas coisas e é o que estou lutando pra acontecer. Seria ótimo! Vou manter o pensamento dessa forma porque está dando muito certo.

Penso que é isso, uma atualização mezzo-simples, mas só pra registrar mesmo. Então 'vamo que vamo'!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

13 de Outubro - V (Final)

Pra finalizar, eu acho que devo uns agradecimentos básicos:

À Lid, por ter mantido a amizade comigo independente dos fatores alheios e da distância, por sempre ter mantido alguma forma de contato e algum carinho que sei lá daonde veio – e que obviamente pouco importa. Por nos ajudar no encontro, daquela forma, e pelo apoio incondicional.

À Cah, por ter sido tão adorável e gentil, por ter gasto algumas risadas nos dias anteriores com a gente e parecer sempre alegre, solicita, além de ter guardado todas nossas coisas lá no hotel. E por nos ver no sonho, acreditar nesse sonho, e também apoiar a existência dele.

À Mari, por toda companhia e disposição, por agüentar todos os obstáculos que já passamos, sempre juntos e rindo ao invés de chorar. Por confiar em mim, por acreditar no que faço e querer que eu faça parte de tudo. Por ser minha melhor amiga e compartilhar comigo o que há em torno disso.

À Nay, por ser exatamente quem você é. Por me fazer chegar até aqui e ter se tornado uma parte de mim. Por ter partilhado de longas conversas, decisões maduras, saudades mútuas. Por ter me feito sorrir, chorar, sentir e transmitir pensamentos. Por dar um sentido totalmente novo aos meus dias. Por me mostrar o que é amar de verdade. Por simplesmente ser a minha vida.

Amo vocês, obrigado por tudo!

PS: Se quiserem (e puderem) comentar, escrevam algo pra compartilhar desses posts comigo! Queria guardar de recordação as palavras que deixarem (nota: se você estiver logado no gmail/orkut, dá pra postar aqui).